quinta-feira, 16 de abril de 2009

Entrevista à Adulta coordenadora da Oficina de Pintura

Entrevista publicada na Gazeta de Lagoa

No âmbito do Plano de Actividades do Grupo de Práticas do CNO ESE/UALG, encontra-se agendada para o próximo dia 6 de Abril, uma Oficina Artística de Pintura em Vidro com materiais reciclados. Para coordenar a actividade foi convida Maria da Conceição Vieira, que recentemente certificou várias das suas competências no âmbito do Processo RVCC de nível básico.
Maria da Conceição Vieira tem um talento especial para a pintura, tendo já executado vários trabalhos de pintura em espelhos e em vidro. Nesse sentido, quisemos que partilhasse connosco os seus conhecimentos e permitisse a todas as pessoas que assim o desejem, aprender a pintar no vidro.
Optou-se por se utilizar material reciclado, para se demonstrar que as garrafas, boiões e outros recipientes de vidro, podem transformar-se em bonitos objectos decorativos. Quem estiver interessado em participar poderá inscrever-se no CNO ou solicitar uma ficha de inscrição através do email cnolagoa.grupopraticas@gmail.com.
Conversámos com a nossa artista para saber mais pormenores sobre esta iniciativa.

Grupo de Práticas (GP) – Quando descobriu o gosto pela pintura?

Maria Conceição Vieira (MCV) – Foi quando ainda andava a estudar na escola em Lagoa. Conheci uma colega que fazia trabalhos destes e eu tive curiosidade de experimentar. Gostei e fui fazendo em casa. Há 20 anos que me dedico a pintar no vidro.

GP – Que tipo de objectos costuma pintar?

MCV – Pinto especialmente quadros. Gosto de trabalhar, em especial, no vidro espelhado porque acho que dá mais alegria ao quadro. Mas também pinto em azulejos vidrados. Esta técnica também dá para fazer em frascos ou qualquer tipo de vidro. Eu utilizo qualquer tipo de tintas para vidros, opacas ou transparentes.

GP - O que achou do nosso convite para coordenar esta Oficina Artística?

MCV – Eu gostei do convite porque percebi que queriam valorizar o que sei fazer. Espero estar à altura deste convite.

GP – Realizou o processo RVCC de nível básico. Qual foi a importância desse acontecimento na sua vida?

MCV – A importância foi boa, porque eu tinha o 7º ano incompleto e como eu estava no fundo de desemprego sugeriram que eu tirasse o 9º ano. Eu tinha a esperança de arranjar um emprego como caixa num supermercado, como não percebia nada de computadores, era difícil, e por isso vim para o RVCC. Considero que valorizei os meus conhecimentos.

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