Ao ter ouvido falar do processo de R.V.C.C., não hesitei em inscrever-me pois foi sempre meu objectivo pessoal ter um grau de aprendizagem superior ao que tenho actualmente.
Apesar de trabalhar e ter uma carga horária elevada, não deixa de ser meu objectivo conseguir obter esta mais-valia, pois com as exigências governamentais, empresariais e sociais, o conhecimento nunca é demais para uma caminhada de sucesso.
Actualmente e já com uma parte substancial do processo concluída, chego à conclusão de que fiz uma boa opção, ao ter aderido a esta forma de concluir o 12.º ano. No meu caso pessoal já tinha tentado em tempos, através do ensino secundário acabar as disciplinas que me faltavam do 11.º ano e depois tentaria ir mais além, no entanto tive que optar pela minha actividade profissional já que a carga horária e a obrigação de assistir às aulas, tornavam estas duas actividades incompatíveis.
No meu ponto de vista, este processo só peca por ter um referencial muito complexo, num entanto o trabalho desenvolvido por parte dos profissionais, que nos encaminham e ajudam na sua desconstrução, é muito eficiente, o que facilita em grande parte a sua concretização.
À medida que avanço na elaboração deste processo formativo, fico cada vez mais interessado, pois a forma solicitada para a elaboração dos núcleos pretendidos, faz-nos regredir ao passado, exige que falemos da nossa experiências de vida, faz desenvolver capacidades de interpretação e argumentação, obriga-nos a pesquisar muito na internet, revistas, jornais, sobre temas actuais ou menos actuais, mas num entanto, sempre numa perspectiva muito interessante.
Dá-nos a oportunidade de nos podermos manifestar sobre certas actividades que possamos ter, de carisma cultural, desportivo ou simplesmente de lazer. Como eu desenvolvo alguns trabalhos de carácter artístico, desde a pintura, passando pela escultura, cerâmica, fotografia e design, e como em muitos desses trabalhos, costumo manifestar a minha preocupação constante pelo meio ambiente, encontrei através deste processo R.V.C.C., uma forma de ao falar deste tipo de problemas, poder encaixar imagens das minhas obras de arte, tornando assim o portefólio final, menos monótono e por sua vez, enriquecido em cor e imagem. Passo a anexar alguns desses trabalhos.
Recomendo a todas as pessoas que gostam de novas tecnologias, que não podem despender de tempo em horários fixos, visto por este processo, o adulto está sujeito a uma forma flexível de trabalho, podendo adaptar a sua concretização às suas conveniências laborais e pessoais, nunca pondo de parte a ambição, na obtenção dos seus objectivos, pois não se pense que este meio de conclusão do 12.º ano, é mais facilitado que outros modelos existentes.
Espero também com este objectivo concretizado, vir a ter um futuro mais facilitado, no meu enriquecimento cultural, pois com o nível secundário acabado poderei ter outras oportunidades que actualmente não tenho.
A ambição faz parte da mente humana, como humano que sou, não é meu objectivo continuar a exercer a profissão que tenho eternamente. Não quero com isto dizer que o RVCC vá resolver toda a minha ambição, mas penso que será sem dúvida um bom princípio para poder ambicionar “ir mais longe”.
Júlio Antão
http://www.julioantao.com/
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