terça-feira, 28 de abril de 2009

Reciclagem e Residuos Sólidos em debate no CNO em Lagoa


No âmbito do Plano de Actividades do Grupo de Práticas do CNO ESE/UALG, decorre no próximo dia 4 de Maio, no Centro de Novas Oportunidades em Lagoa, uma sessão de esclarecimento sobre Reciclagem e Resíduos Sólidos. Para dinamizar a sessão foi convidada a representante da Algar, Maria Barros. Quem estiver interessado em participar, poderá inscrever-se no CNO ou solicitar uma ficha de inscrição através do email cnolagoa.grupopraticas@gmail.com.
Pretende-se com esta actividade promover o debate, entre os presentes, sobre os pequenos gestos que cada um de nós pode empreender de forma a contribuir para uma ambiente mais saudável.
Maria Barros acedeu a responder a algumas questões sobre esta actividade.

Grupo de Práticas (GP) – A Algar promove com alguma frequência sessões de esclarecimento sobre Reciclagem e os Resíduos Sólidos. Considera que a comunidade em geral já se vai consciencializando para a necessidade de ter uma participação activa nestas questões?

MB - Claro que sim! Aproveito desde já para agradecer a toda a população o contributo que tem vindo a dar ao longo dos últimos anos. Posso adiantar que no ano 2008 do material reencaminhado para Reciclagem per capita dos 34 Sistemas Aderentes, a ALGAR ficou em primeiro lugar a nível Continental. Gostaria de salientar também que a ALGAR realiza visitas às suas infra-estruturas nomeadamente aos Aterros Sanitários Barlavento e Sotavento, Centro de Educação Ambiental em Albufeira, Estação de Transferência Faro/Loulé/Olhão e Estação de Compostagem de Tavira e que no Ano 2008 foram visitadas por 12701 Pessoas.

GP – Já todos percebemos que os recursos do planeta não são infinitos. Mas até que ponto uma pessoa em sua casa pode contribuir para preserva-lo quando sabemos que as grandes indústrias é que são as causadoras dos grandes atentados ambientais?

MB – A forma terá que ser através do principio do “pensar globalmente, agir localmente”, pois por mais pequenas que possam parecer as nossas contribuições nas nossas casas, como seja minimizar gastos energéticos e de água, reciclar, reduzir a produção de resíduos nas compras, etc., milhões destes pequenos gestos fazem toda a diferença, ao ponto de ser tão importante como eventuais reduções das emissões das grandes industrias.
Tal não quer dizer que as grandes indústrias podem continuar a poluir, mas também não quer dizer que basta estas deixarem de poluir, o que pode ser muito confortável para todos pensarmos e termos uma consciência mais tranquila, mas efectivamente não é assim. Temos de ter um papel activo, não só através dos nossos pequenos gestos, mas também exigindo dos nossos governantes locais, regionais e nacionais, medidas sustentáveis e não ficando numa atitude passiva a “ver o que vai dar”.

GP – O que pretende transmitir na sessão de esclarecimento marcada para o dia 4 de Maio no CNO em Lagoa?

MB – O tema será “A Recolha Selectiva de Resíduos Sólidos Urbanos no Algarve”.
Do total de resíduos produzidos, cerca de 30% são Resíduos de Embalagem, passíveis de serem valorizados e Reciclados.
Depois de cumprir a finalidade para a qual foi concebida, e quando não pode ser reutilizada as embalagens tornam-se num Resíduo.
Estes resíduos de embalagem são separados por tipo de material (Vidro, Papel/Cartão, Plástico e Metal) pela população e depositados nos Ecopontos e Ecocentros.
Os ecopontos são recolhidos pela frota da ALGAR e os resíduos de embalagem são encaminhados para Estações de Triagem, onde ocorre uma separação mais específica dos mesmos.
Assim, a implementação de um processo de Recolha Selectiva foi uma das áreas de intervenção da ALGAR, reforçando e consolidando a política dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar).

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